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Mais umas palavrinhas

Já falamos dos lambe-lambes na semana passada, mas vale acrescentar mais algumas informações e imagens. Além de fotografar os brasileiros e estrangeiros mais abastados, os lambe-lambes também percorriam periferias de cidades e áreas rurais. Ofereciam seus serviços principalmente em fins de semana e dias de festa. Os clientes mais comuns eram casais, famílias ou pais querendo uma foto dos filhos.

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Estadão

Na época em que as câmeras ficaram mais leves, não podemos esquecer ainda dos profissionais que registravam seqüências de pessoas passando pelas ruas e avenidas das cidades e depois ofereciam os instantâneos aos retratados. Veja, por exemplo, essas imagens abaixo:

 Foto: Estadão

 

 Foto: Estadão

 

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Com o passar do tempo - e a clientela descobrindo outras formas de se retratar -, muitos lambe-lambes se viram destinados quase que exclusivamente a produzir retratos 3 por 4 para documentos. Em geral, já deixavam um paletó e uma gravata à mão, para o caso de aparecer algum cliente querendo fotografia para carteira de identidade ou reservista.

Hoje, os fotógrafos de jardim e suas câmeras-caixote estão praticamente extintos. A ponto de algumas cidades, como o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já terem discutido a criação de decretos reconhecendo-os como patrimônio cultural imaterial.

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