Na época em que as câmeras ficaram mais leves, não podemos esquecer ainda dos profissionais que registravam seqüências de pessoas passando pelas ruas e avenidas das cidades e depois ofereciam os instantâneos aos retratados. Veja, por exemplo, essas imagens abaixo:
Com o passar do tempo - e a clientela descobrindo outras formas de se retratar -, muitos lambe-lambes se viram destinados quase que exclusivamente a produzir retratos 3 por 4 para documentos. Em geral, já deixavam um paletó e uma gravata à mão, para o caso de aparecer algum cliente querendo fotografia para carteira de identidade ou reservista.
Hoje, os fotógrafos de jardim e suas câmeras-caixote estão praticamente extintos. A ponto de algumas cidades, como o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já terem discutido a criação de decretos reconhecendo-os como patrimônio cultural imaterial.