A nota falava do protesto de um deputado americano na Câmara dos Representantes, em Washington. Reclamando do preço do café brasileiro no mercado americano, propunha mudanças na lei alfandegária.
Sexta-feira, 28 de abril de 1911
Em 1911, o Brasil era o maior produtor mundial de café.
O país detinha monopólio sobre o mercado do produto. Era responsável por um terço da produção mundial, e mantinha uma política econômica que atendia a esse propósito.
Em 1906, o governo brasileiro instituiu o Convênio de Taubaté.
Dentro desse programa, o governo comprava os excedentes da produção cada vez que a demanda pelo produto caía, assim, controlava as variações do preço do café.
Para comprar o excedente o governo contraía empréstimos no exterior, e cobrava uma taxa sobre as sacas de café exportadas para pagar os juros desses empréstimos.
Essa política assegurou o lucro dos cafeicultores durante toda a primeira década do século XX.Mas mostrou suas limitações nos anos trinta.
Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao