Publicada no Estadão de 06 de junho de 1911, uma nota trazia boas notícias para criadores de animais do Estado de Minas Gerais. Informava que a União realizaria compras no exterior para os interessados em introduzir animais reprodutores no seu rebanho, mediante deposito no Tesouro Nacional.
Terça-feira, 06 de junho de 1911
O ministro da agricultura, Pedro de Toledo, também informou que o governo subsidiaria o transporte até o Rio de Janeiro, de animais vindos da América do Norte, da América do Sul e da Europa.
Na mesma edição, imagens mostravam os avanços da pecuária no Triangulo Mineiro.
O cruzamento da raça "creoula" com a raça indiana Zebu era colocado em discussão. Muitos eram os agrônomos favoráveis à mistura. Alegavam que as novas raças indubrasileiras, assim originadas, seriam responsáveis por um aumento na produção de leite e carne.
Já em 1911, criadores desenvolveram um trabalho de promoção das raças, realizando sua primeira exposição.
O empreendedorismo de pecuaristas brasileiros é responsável por firmar as raças zebuínas no agronegócio nacional. No final do século XX, criadores uniram esforços para importar o gado da Índia. Em 1919, começavam as as atividades do "Herd Book da Raça Zebu" ou ABCZ , Associação Brasileira de Criadores de Zebu. Sediado no triângulo Mineiro, a associação assegura a origem das crias dos animais importados.
Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao