Foi numa manhã de terça que o Brasil perdeu Elis Regina. Aos 36 anos de idade, ela sofreu uma parada cárdio-respiratório, provocada por uma mistura letal de álcool e cocaína, e não resistiu.
Dona de uma voz poderosa, de uma presença de palco solar e de uma interpretação comovente que transbordava de sentimento, é ícone inquestionável e lenda.
No aniversário de sua morte, as páginas do jornal remontam alguns dos momentos memoráveis da sua carreira e trazem curiosidades, confessadas em entrevistas, como seus gostos e desgostos da famosa apimentada, de sorriso largo e gargalhada viva, que virava os olhos quando brava.
Jornal da Tarde, 03/10/1975
O Estado de S.Paulo - 20/9/1980
Jornal da Tarde - 19/7/1981
A notícia da morte da Pimentinha - apelido carinhoso que a cantora gaúcha recebeu por sua personalidade forte, traço evidente em suas entrevistas - deixou o país perplexo e de luto.
O Estado registrou esse momento de comoção e pesar. O Brasil parou e, como em romaria, prestou homenagem à cantora. Milhares de fãs seguiram o corpo de Elis em carreata pela cidade de São Paulo.
Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao