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Memória, preservação e acervos

Há um século, era lançada autobiografia de Wagner

Por Leticia Bragaglia
Atualização:

A edição de 28 de maio de 1911 do Estado trazia uma boa notícia para os fãs do grande compositor alemão, Richard Wagner.Sua autobiografia, "Minha vida", acabava de ser publicada, em 2 volumes.

Domingo, 28 de maio de 1911  Foto: Estadão

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As memórias levaram anos para ficar pronta, e mais alguns para serem publicadas. O compositor contou com a colaboração da "sua esposa e amiga", para quem ditava suas lembranças e impressões.

A narrativa começa em 1813, com o nascimento de Wagner, em Leipzig. Termina em 1864, quando Wagner, então um reconhecido compositor, encontra-se com o rei Ludovic II, da Baviera.

Conta a agitada vida do compositor, passando por episódios como a passagem de Napoleão por Leipzig, revela a admiração provocada pelo encontro com o compositor romântico, Carl Maria Von Weber, quando Wagner era ainda um menino. Traz alguns relatos sobre o convívio com a nobreza européia, num trecho curioso, conta uma conversa com os monarcas ingleses, revelando uma faceta espirituosa da rainha Vitória.Até os bichos de estimação do compositor, o cachorro Pepo e o papagaio Papo, estão nas 886 páginas da biografia.

A obra tem uma forte carga pessoal. Os episódios que traçaram sua vida são revelados através da percepção do músico, e deixam claro como Wagner sempre buscou espaço para arte.

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Pesquisa e Texto: Lizbeth BatistaSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao

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