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Memória, preservação e acervos

Tucanos só fizeram prévias municipais uma vez: há 20 anos

A escolha do nome de quem disputará as eleições sempre é cercada de disputas tensas em qualquer partido. Mas no PSDB  o rito em que os pré-candidatos enfrentam tem sido um drama. A cúpula e os caciques  do partido rejeitam o rito de escolha pela base e impõem um nome. Militantes clamam por mais participação e exigem que o candidato à prefeitura de São Paulo seja escolhido pelos filiados. A prática de impor um nome já é tão duradoura que a última vez em que houve prévias foi há duas décadas, quando a escolha de Fábio Feldman virou uma exceção à regra.

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Por Edmundo Leite
Atualização:

Jornal da Tarde - 22/6/1992

 Foto: Estadão

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O partido tinha apenas quatros anos de fundação quando o PSDB paulistano escolheu seu primeiro candidato à prefeitura de São Paulo. Fábio Feldman chegou como participante à convenção de 1992 e saiu como candidato. Seu nome foi colocado à revelia na lista. Bateu chapa com o ex-deputado Getúlio Hanashiro e levou com 111 votos contra 86.

Hoje parece mentira, mas, num raro exemplo de participação política, os militantes tucanos também decidiram com quem o partido deveria se aliar nas eleições municipais daquele ano. Foi negada uma aliança com o PMDB, e aprovada coligação com o PDT e o PV.

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Pesquisa e Texto: Carlos Eduardo EntiniSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo e facebook/arquivoestadao

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