SÃO PAULO - Passageiros com mobilidade reduzida se queixam da falta de capacitação de cobradores que trabalham na Linha Benfica - 241 - Jardim Júlio, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.
No início do ano, o cadeirante Leandro Kdeira, de 34 anos, relata que sofreu um acidente dentro de um dos ônibus. Como de costume, ele entrou no ônibus e o cobrador o auxiliou na colocação do cinto de segurança. No meio do trajeto, a cadeira de Leandro se soltou do cinto.
"O cinto não estava bem ajustado e eu cai dentro do ônibus. Após esse acidente, já passei por diversas cirurgias, porque sofri uma fratura de tíbia, que é a ruptura do maior osso da perna. Além da fratura, é uma situação constrangedora. E não é a primeira vez que observei o despreparo dos profissionais", relatou Kdeira.
Não somente os ônibus devem ser adaptados para pessoas que têm mobilidade reduzida, mas os profissionais que auxiliam os cadeirantes também precisam de treinamento. "As autoridades deveriam se comover mais com as dificuldade dos deficientes físicos. Deveriam agir para facilitar a vida de todos", destacou a advogada Mirela Pereira.
Procurada, a prefeitura de Barueri informou que a diretoria de Transporte já entrou em contato com o Sr. Leandro para apurar o ocorrido e fornecer-lhe as informações desejadas.
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