O que não se pode negar é que o efeito de "especial", ao contrário de extremamente positivo, tem causado devastação no clima de euforia e animação que tomava conta da classe até uma semana atrás. Falar em focas, no momento, é referir-se a pessoas neuróticas, cansadas, e com ar de preocupação.
"Calma, que no fim tudo da certo", dizem alguns. Não adianta. Tampouco funciona conversar sobre a pauta em questão, sugerir caminhos, apontar possíveis soluções. A tensão tomou conta e não parece querer largar. Exemplo disso é a monotonia do nosso grupo do Facebook. Desde que soubemos que passaríamos 100 dias juntos, não houve um momento sequer em que a página estivesse tão pouco movimentada como no último fim de semana.
É focas... A calma e o controle difíceis de manter terão, uma hora, que ser encontrados no meio de toda a confusão das pautas, porque, pelo visto, assim serão nossos próximos 50 dias.
Débora Álvares, de 23 anos, é formada em Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB)