PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

O dia a dia dos alunos Curso Estado de Jornalismo

Para Paula Marinho, rádio é rapidez e emoção

Por Carla Miranda
Atualização:
Paula Marinho, gerente de conteúdo da Rádio Estadão. Foto: Isabella Macedo

 

Por Vitor Tavares

PUBLICIDADE

"Diferente da televisão, você fecha os olhos e entra na notícia", afirma a jornalista Paula Marinho ao descrever o tipo de informação produzida por veículos como a Rádio Estadão, onde é gerente de conteúdo. Em uma comparação, seria como livro está para o cinema. Há 15 anos no mercado de comunicação, Paula é categórica: rapidez, emoção e a vocação de ser uma companhia para o ouvinte fazem a rádio manter seu protagonismo nas coberturas jornalísticas.

Quando fala da afetividade no jornalismo, Paula lembra da sua própria vida. A memória que ela tem das suas idas ao colégio, na Zona Norte de São Paulo, é dos sons do rádio narrando os velhos jargões. "Não perca a hora"; "É a hora da notícia". As frases vinham da Rádio Bandeirantes, na voz de José Paulo de Andrade, que mais tarde viria a ser colega de redação de Paula. "A rádio tem muito disso, de mexer com a nossa emoção. Para mim, é uma honra dividir o trabalho com tantas referências que tive", contou.

A emoção e a consequente fidelidade do público no rádio vêm de vários caminhos, como a pluralidade de fontes, a credibilidade dos entrevistados, a rapidez da informação e a entonação adequada da voz de repórteres e locutores. "Mais do que a notícia, o jornalista de rádio precisa ter muita consciência de sua fala, porque ela é que vai dizer tudo", observa Paula.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.