Sei que o momento não é ideal para sentimentalidades. Temos um suplemento inteiro pra produzir, e o tempo não tem sido um grande aliado - o que, por si só, é motivo para alguns sobressaltos. Talvez por isso esse lamento seja um pouco egoísta. Desculpe, não posso evitar.
Agora, se tanta coisa acontece em apenas um dia e uma semana chega a parecer uma verdadeira eternidade, por que raios esses últimos 23 dias têm dado sinais de ser tão escassos? Ainda há muito a aproveitar!
Muita coisa deve mudar depois de 10 de dezembro. Alguns de nós voltarão para casa. Outros arriscarão as economias em empreitadas profissionais pela Pauliceia. Não teremos mais esse convívio intenso - marcado por conversas inflamadas sobre política, divagações sobre o futuro jornalístico e até por piadas sobre as coisas menos importantes do mundo. Por acaso é demais ter saudades antecipadas?