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"A senhora parece a ministra do STF", diz taxista a Cármen Lúcia

Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal disse apenas se chamar Lúcia e ouviu: "a senhora é melhor, ela é muito carrancuda"

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Por Luciana Nunes Leal
Atualização:

Mal entrou no táxi que a levou do aeroporto ao centro do Rio, onde participou de um seminário, na manhã desta quarta-feira, 13, a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, ouviu a pergunta do motorista:

- Já falaram para a senhora que a senhora se parece muito com a ministra do Supremo?

Cármen Lúcia se fez de surpresa.

- É mesmo?

Ministra ouviu a sugestão: "a senhora deve olhar essa Cármen Lúcia na TV" Foto: André Dusek / Estadão

A ministra não se identificou. Imaginou que, se dissesse quem era, provavelmente seria chamada a fazer um comentário sobre algum processo. "Todo mundo tem um caso em juízo. Antes que ele me perguntasse, eu disse 'ah, é?'. Ele veio falando, falando mal, até", contou a ministra no seminário, para diversão da plateia.

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O taxista esclareceu:

- A senhora parece, mas não é semelhante.

- Entendo perfeitamente.

A corrida chegou ao fim e o motorista se despediu.

_ Qual é seu nome?

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- Lúcia

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- A senhora devia olhar essa Cármen Lúcia. Assiste à TV Senado e a senhora vai ver. Mas a senhora é melhor que ela. Ela é muito carrancuda.

Cármen Lúcia contou o episódio quando mencionava a grande visibilidade atual do Poder Judiciário e comparou com o período em que entrou na faculdade de Direito, em 1975. "Naquela época, ninguém sabia nem o nome dos ministros do Supremo. Era um Poder que ficava calado, falava nos autos".

"O taxista que me trouxe não sabe exatamente o que é, mas sabe que tem lá a tal da Cármen. O Judiciário se tornou um conhecido de todo mundo e alguém necessário para todo mundo", comentou a ministra. Ela citou dado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de que há 95 milhões de processos em tramitação, um para cada 2,1 brasileiros.

 

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