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Livro expõe efeitos da urbanização do Rio sobre águas da cidade

Obra narra modificações provocadas pelo homem sobre a exuberância ambiental do Rio ao longo de 500 anos

Por Fabio Grellet
Atualização:

O livro "O Rio que é Azul", a ser lançado no próximo dia 25 de março na Livraria da Travessa de Ipanema, na zona sul do Rio, narra a relação entre a história do Rio de Janeiro e as águas que banham a cidade. Escrito por Paulo Canedo e Regina Mamede, o livro tem a chancela do comitê Rio450 Anos e é o segundo da série "As Cores do Rio", da Bang Filmes & Produções. O primeiro, "O Rio que é Verde", foi lançado em 2013.

Livro que narra a relação entre os cariocas e a água (Reprodução) 

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"A água era tão importante para este lugar que foi ela quem batizou os cariocas. Quando os europeus construíram a primeira casa na nova terra, os índios a batizaram de casa de branco, expressão que misturava oca (casa) e acará (peixe de escamas grossas, por causa das armaduras dos portugueses. Oca e acará viraram carioca, nome dos novos moradores e do rio que corria ao lado da construção", afirma Juliana de Carvalho, idealizadora da série. Dividido em oito capítulos, o livro dá especial atenção aos rios Carioca e Maracanã e à transposição do Rio Paraíba do Sul. Também há textos sobre as nascentes do Horto e do Jardim Botânico, as águas da zona oeste e as vertentes do Maciço da Pedra Branca.

Pela estação de tratamento de água Guandu passam 70% da água consumida no Rio (Reprodução) 

A obra, que custa R$ 65, traz encartado o Guia Água - Uso Responsável, que instrui sobre despoluição, sustentabilidade no uso das águas naturais e canalizadas e a indicação de áreas para o lazer, como lagoas e cachoeiras.

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