A pesquisa, pioneira no Brasil, é conduzida pelo psiquiatra Andre Brunoni que conheceu a técnica em 2008, na universidade de Harvard, Estados Unidos. Até o próximo ano, ele e outros profissionais envolvidos no estudo analisarão 120 voluntários (leia abaixo entrevista com o Dr. Brunoni).
O voluntário deve entre 18 e 65 anos e sofrer de depressão moderada a grave. Os interessados podem mandar um email para pesquisacientificahu@gmail.com ou entrar em contato com a psiquiatra Lays pelo telefone: 11 3021-2222.
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Dr. Brunoni, a aplicação da corrente elétrica dói?O que o paciente sente?
Não. O método é totalmente indolor. O paciente pode sentir um formigamento na região em que é aplicada a estimulação, porém o efeito dura menos de um minuto.
É preciso sedar o paciente?
Não é necessário sedar, também não é necessário ter um acompanhante, pois o paciente sai bem ao fim da estimulação (não fica tonto, com dor de cabeça, etc.). Durante a estimulação, os pacientes costumam ficar lendo, vendo TV ou mesmo dormindo.
Quanto tempo dura a aplicação?
30 minutos.
Qual o tempo médio de um tratamento?
10 dias consecutivos, normalmente são excluídos fins de semana.
Qual o intervalo entre as aplicações?
24h durante a fase de estimulação diária. Após as dez sessões, sabe-se que o efeito dura no mínimo 6 semanas (segundo estudos) mas o seguimento de longo prazo ainda está sendo investigado. Estamos com uma proposta a ser avaliada pelo comitê de ética para fazer uma manutenção de estimulação quinzenal por 6 meses.
O paciente pode retomar suas atividades normais depois da aplicação?
Sim, o paciente sai normal, não fica com efeitos colaterais, sedação, etc.
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As informações divulgadas neste blog não substituem aconselhamento profissional. Antes de tomar qualquer decisão, procure um médico.