Os ianques, cá pra nós, dessa vez não têm culpa nenhuma pelo princípio de fim do mundo em curso!
O cinema também é inocente! O idiota que fez o tal filme de quinta categoria ridicularizando Maomé estaria hoje decerto falando sozinho entre as autopistas de Los Angeles, sem público para encher meia sessão privê em Hollywood, não fosse a droga do YouTube.
A culpa, pra variar, em última instância é da internet! Não fosse sua inigualável capacidade de dar visibilidade ao que não merece atenção, o antiamericanismo estaria quieto no seu canto sem despertar o medo que todo ocidental tem de tomar uma pedrada por engano.
O lado bom das redes sociais é, paradoxalmente, a possibilidade de troca de ofensas sem riscos à integridade física de ninguém. Mas precisa, antes de tudo, combinar a brincadeira com os irmãos do Islã.