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Cara a tapa

Sem querer decepcionar a imensa torcida para que Joaquim Barbosa finalize logo de uma vez Ricardo Lewandowski com um mata-leão daqueles (foto), devo lembrar ao distinto público do julgamento do mensalão que ministro do STF é como lutador de MMA: fora do octógono - ou do tribunal -, são todos superamigos, quase uma família!

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Por Redação
Atualização:

"Nossas divergências não desbordam do plano técnico-jurídico", comentou dia desses o revisor, ainda grogue pela cotovelada na testa que havia tomado com as devidas vênias do relator.

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Lewandowski tem apanhado um bocado, mas, que ninguém se iluda, Joaquim sempre foi seu grande parceiro na hora do recreio do colegiado.

O contraditório momentâneo entre eles é parte do espetáculo jurídico na festa da democracia. Imagina o tédio da plateia se só Marcos Valério e José Dirceu apanhassem neste julgamento!

O herói popular Joaquim Barbosa depende em grande parte da combatividade de Ricardo Lewandoski e, justiça seja feita ao anti-herói do mensalão, não se pode acusa-lo de fugir à luta!

Se, como diz Anderson Silva, "não importa o quanto você bate, e sim o quanto aguenta apanhar", o cara também tem lá seu valor.

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