Barack Obama, como se sabe, andou esses dias falando mais do Pinochet que do Kadafi. Antes disso, quando citou Jorge Benjor, os americanos já suspeitavam que seu presidente tirou a visita à América do Sul para viajar na maionese.
Como no Reino Unido só se fala no casamento do príncipe William, sobrou para Nicolas Sarkozy o papel de dono do time que enfrenta Muamar Kadafi na casa do adversário. Chama atenção no presidente francês, além do salto carrapeta no front, a afobação com que planeja ataques aéreos a Trípoli. Dizem, até, que só estaria esperando a chegada do ministro Nelson Jobim ao teatro de operações para transformar a Líbia numa espécie de showroom dos caças Rafale que a França quer vender ao Brasil.
Ou seja, não é mesmo guerra pra gente séria como o Muricy Ramalho!