Quem conhece tsunami sabe que toda grande onda que vai, volta tão imprevisível quanto a situação no saguão de Cumbica a certa altura da madrugada de ontem.
O bando de loucos passou pela área de embarque deixando um rastro de bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, balas de borracha, spray de pimenta, fogos, empurra-empurra, quebra-quebra e a surpreendente marca de nenhum ferido grave no conflito com a polícia.
A Segurança Pública de SP tem, enfim, motivo de comemoração, mas tomara que já esteja se programando para conter o refluxo do Timão após o Mundial de Clubes no Japão.
Cumbica talvez não resista à "festa" no desembarque dos campeões, mas, ainda que o terminal venha abaixo, melhor assim que imaginar o que pode acontecer na Avenida Paulista em caso de um vexame como o do Internacional de Porto Alegre em 2010, quando os gaúchos não passaram sequer pelos africanos na semifinal.
O torcedor não pensa nisso, mas a polícia precisa se preparar para o pior.