O indignado compulsivo mantém com a bronca a mesma relação do alcoólatra com a bebida. Não sabe a hora de parar, fica repetitivo, exaspera-se, ganha eloquência de Rui Barbosa em horas impróprias como a do almoço de fim de semana com a família.
Dê carinho a alguém que não aguenta mais tanta bandalheira. É gente que precisa de ajuda para desviar seus pensamentos das verdades que gostaria de dizer ao Renan Calheiros, na lata. Ninguém merece ouvir!
Texto publicado no caderno Cidades/Metrópole deste sábado no 'Estadão'