Invasão -- o retorno!

Pode ser que amanhã eu queime a língua, mas pelo menos até agora não houve nada do que se previa no rastro da decantada invasão do Japão: os manos não quebraram vidraça de aeroporto nem cadeira de estádio, não brigaram com a polícia, não subiram em teto de ônibus, não meteram pé em retrovisor, não fizeram pequenos ganhos em centros comerciais, enfim, o corintiano é praticamente outra pessoa no estrangeiro.

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Por Redação
Atualização:

Não sei se uma coisa tem a ver com a outra, mas a fiel anda tão irreconhecível no exterior quanto o Timão esteve dentro de campo em sua estreia no Mundial. O que se prenunciava tsunami virou, como o diz o outro, "marolinha".

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Há relatos sobre rapazes com gorro da Gaviões cedendo lugar a velhinhas japonesas no metrô de Tóquio e, símbolo maior dessa nova postura do bando de loucos, um motoboy chefe de torcida em Jardim Miriam foi flagrado ontem atravessando um cego nativo na avenida central de Yokohama!

Resta saber se o aparente banho de civilização não reserva uma demanda reprimida para a volta ao Brasil. Se for o caso, prepare-se para o arrastão de terça-feira.

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