A renúncia, indiscutivelmente, fez um bem danado ao Pontífice e à sua popularidade! Nunca antes na história recente do Vaticano, Bento XVI havia se mostrado como nos últimos dias: simpático, sincero, sorridente, descontraído, articulado, bem disposto, surpreendente e carismático.
A fama de "rígido" e "conservador" diluiu-se de repente num gesto aplaudido por sua, "grandeza", "humildade", "sensatez", "coragem", "heroísmo", "magnanimidade" e "espírito inovador".
Faltando ainda 12 dias para "se esconder do mundo", o papa cumpre tabela em aparições consagradoras para fiéis e religiosos católicos. A cada volta olímpica, fala em "hipocrisia religiosa", em "renovação verdadeira", como se fizesse oposição ao seu passado. Caiu, enfim, na graça do povo!
Maluf deve estar morrendo de inveja!