Uma prática que, como toda escuta telefônica, deveria depender de autorização judicial para ser levada a cabo. A não ser na condição de investigado, todo ser humano tem o direito de dizer o que lhe der na telha entre amigos, sem se preocupar com a possibilidade de interpretações ao 'pé da boca' das bobagens típicas da intimidade humana.
Ronaldo poderia ter dito a Edmundo, por exemplo, "e aí, boneca, já tem programa pra hoje?", sem correr riscos de ter os lábios flagrados em falsa proposição de uma noite de sexo com o Animal.
Muito provavelmente, cá pra nós, aquele "e aí, vamos apertar unzinho?" também não quis dizer droga nenhuma que dois parceiros não possam experimentar em suas brincadeiras de moleque.
Criminoso, no caso, é a leitura labial!