Tomara que ele esteja se tratando para conseguir externar seus sentimentos de maneira mais convincente. "Que rei sou eu?" - precisa se questionar no divã para não oscilar tanto entre a arrogância e a humildade extremas, dependendo do tamanho dos moleques que estiverem na esquina.
Quem é Sérgio Cabral, afinal? Aquele das farras em Paris, dos helicópteros, dos 'voos das babás', dos amigos da pá-virada empresarial, o cara que mais desqualificou os protestos de rua no Brasil ou esse pai acuado que pede "de coração" para não ser esculachado na frente dos filhos?
Modéstia à parte, diz ele, "eu não sou um ditador!" Cá pra nós, é pouco, mas nosso tempo por hoje acabou, governador!