Por mais que os apologistas do apocalipse - ô, raça! - considerem esse tipo de ação absolutamente ridícula, cá pra nós, nem é tanto quanto abraçar lagoa, se acorrentar a árvores, ficar pelado na neve, fantasiar-se de panda... Não custa nada apagar a luz e não entrar nessa discussão!
Problema maior, convenhamos, é essa mania globalizada de marcar data pra tudo. De uns tempos pra cá, a indignação tem calendário próprio, com dia - e às vezes até hora - pra cada basta que vem das ruas! Uma vez por ano, tem o Dia Sem Automóvel, o Dia da Água, o Dia Contra a Fome, o Dia da Mulher, o Dia Contra a Homofobia, chegou a Hora do Planeta, né?
Enfim, se o ser humano se sente melhor assim, reclamando por partes, vamos nessa! O último a sair apaga a luz.