Paladino da causa, o ex-vice-presidente José Alencar não viveu o suficiente para ter o desgosto de perceber que a taxa básica definida pelo tal de Copom - tanto faz se em 8 ou em 80 - não faz a menor diferença no bolso do brasileiro.
Responda rápido:
Mudou muita coisa no déficit financeiro de sua família a partir de setembro de 2011, quando o índice de 12,5% caiu meia merrequinha pela primeira vez no governo Dilma?
De lá pra cá, de boa notícia em boa notícia, o viés de queda virou rotina nas decisões da autoridade monetária sem efeito colateral evidente nas contas do consumidor.
De grão em grão, alguém deve estar decerto enchendo o papo com isso, mas não dá mais para vender ao trabalhador a ideia de que o Brasil vai ficar uma beleza quando baixarem os juros.
O canto da sereia dos economistas (nada a ver com a Miriam Leitão) está virando conto do vigário no noticiário da crise.