"Vai que ele ressuscita no domingo", ponderou o senador José Agripino na última reunião sobre os rumos do calvário do correligionário. Depois daquilo tudo que o Brasil descobriu sobre o relacionamento íntimo de seu principal apóstolo da ética com o jogo do bicho, francamente, nada parece assim tão absurdo que não possa acontecer em Brasília.
Exageros à parte, a ideia de deixar o Demóstenes arrastando sua cruz por mais algum tempo nas manchetes de jornal talvez resultasse em castigo proporcional à quebra de decoro em questão.
Fora isso, a exemplo do que aconteceu com o ex-governador José Roberto Arruda, o ex-líder do DEM no Senado deve ser condenado à pena do esquecimento de todo Judas da política.
A boa notícia é que, se a fila dos denunciados andar, Ideli Salvatti pode dar um bom passinho à frente no abismo do noticiário.