O país está dividido sobre a legalidade da mordida e, assim como aconteceu com a maconha e o aborto, a palavra final sobre a matéria será do Congresso uruguaio, sabidamente de tendência liberalizante, desde que observadas algumas regras básicas para a prática responsável dos direitos individuais do cidadão: fala-se, por exemplo, na criação de postos de mordidas em farmácias credenciadas.
Prevendo nova derrota no Parlamento, a oposição tenta ao menos restringir a descriminalização da mordida aos limites das quatro linhas como algo que é do jogo, mas, tanto quanto cuspir no gramado, não se deve fazer em casa!