A esta altura do campeonato, convenhamos, não vem mais ao caso questionar a ética do recurso: só o jeitinho brasileiro nos salva do mais profundo aborrecimento com tudo isso que está por acontecer. Dane-se o caráter duvidoso do "homem cordial" e sua informalidade compulsiva. Desenrola essa parada aí, mano! Faz esse trem andar, sô! Pô, cara! Oxente!
A partir de quinta-feira, durante todo o mês de Copa, as chances de bom funcionamento da vida nos quatro cantos do País vai depender muito dessa mística de que o Brasil é assim mesmo, na hora dá tudo certo. O jeitinho do Neymar bater na bola também pode colaborar com um inesperado final feliz.