Não é nada comparado aos R$ 468 milhões que o ex-senador Luiz Estevão topou devolver à prestação, mas se, na média, o Brasil recuperar 10% do que lhe roubaram nas últimas décadas, em 10 anos o País estará no mesmo grupo de Noruega, Dinamarca e Islândia no topo do ranking das nações mais ricas do mundo.
Pode ser bom negócio para todo mundo, inclusive para os contribuintes lesados, garantir ficha limpa a quem devolver a décima parte do que embolsou do erário nos últimos 20 ou 30 anos.
Se por um lado o atestado de bons antecedentes sairia a custo de gorjeta, para quem já não tinha esperança de sequer registrar a ocorrência da punga, o dízimo dos corruptos seria muito bem-vindo.
E tome de festa a cada nova adesão ao Programa de Devolução Voluntária de 10% dos Malfeitos.