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Em 65 anos de trabalho filantrópico, completos neste mês, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), tornou-se referência, além de ser um núcleo de excelência para médicos, terapeutas e professores. Já realizou mais 20 milhões de atendimentos a pessoas com deficiência e tem, atualmente, mais de 2.380 colaboradores e 1.750 voluntários.
Com a crise financeira que atinge diversos setores da economia nacional, a associação fortaleceu suas campanhas para captação de recursos e luta para manter as contas ajustadas, sem comprometer a qualidade de atendimento. "Passamos por um ano delicado não somente na área de saúde pública, mas em todas as instâncias do mercado", diz Valdesir Galvan, superintendente geral da associação.
Segundo Galvan, muitas empresas reduziram custos e isso afetou diretamente a AACD. A área responsável pela elaboração de eventos, ferramentas, projetos e parcerias voltados à captação de verba para manutenção intensificou suas atividades.
"Há muitas formas de colaborar. Uma delas é fazer uma doação por meio do aplicativo 'Doe AACD' (Android, iOS, Windows), para doação de notas fiscais sem CPF pelo celular. Há também os cofrinhos da 'Corrente do Bem', além de outras opções apresentadas na página da associação", diz Angelo Franzão, superintendente de marketing e captação de recursos. "Pessoas físicas e jurídicas também podem ajudar tornando-se mantenedores por meio de doação única mensal, trimestral, semestral ou anual".
Valdesir Galvan ressalta que a área de voluntariado da AACD ajuda a economizar recursos por meio da doação do tempo das pessoas, em atividades de apoio que são necessárias no dia-a-dia. "Recentemente, o grupo foi responsável por uma importante campanha de conscientização sobre o uso correto das vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência", explica o CEO.
"Outra ação foi promovida em nosso aniversário de 65 anos. Os corredores foram preenchidos com mandalas e flores de lã, produzidas em parceria com o Coletivo Agulha, um grupo de artistas, artesãos, arquitetas e cineastas que faz intervenções em São Paulo usando crochê e tricô".