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Diversidade e Inclusão

Brasil participa de fórum na ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência

Evento é transmito ao vivo pela internet. Comitiva brasileira tem representantes da Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência, GADIM, TV Globo, Instituto Meta Social e da Inclusão Eficiente.

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Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:
 Foto: Estadão

O Fórum Social organizado pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) celebra os dez anos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinada em 2006. Reunidos em Genebra, na Suíça, até esta quarta-feira, 5, mais de 200 representantes de 80 países discutem os desafios globais para os próximos anos.

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O Brasil está do evento, liderado pela secretária nacional da Pessoa com Deficiência, Rosinha do Adefal. Participam da comitiva brasileira Patricia Almeida, da GADIM (Global Alliance for Disability in Media and Entertainment); Beatriz Azeredo, da TV Globo; Helena Werneck, do Instituto Meta Social, e Vanessa Madaschi, da Inclusão Eficiente.

No discurso de abertura, o jordaniano Zeid Ra'ad Al Hussein, integrante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, destacou o comprometimento com o tema 'Nada sobre nós sem nós', que encabeça todos os projetos, mas reconheceu o longo percurso a ser vencido, com ênfase na vulnerabilidade e nos esforços para monitorar e reportar as violações de direitos, em especial contra as pessoas em situação de emergência.

Vanessa Madaschi, terapeuta ocupacional e diretora da Inclusão Eficiente São Paulo, afirma que o evento é uma oportunidade histórica para conhecer experiências internacionais e reafirmar a necessidade de estratégias efetivas para a efetivação dos direitos já definidos na convenção.

"Os desafios relatados são muito semelhantes, desde o papel da mídia ao uso correto da terminologia e, principalmente, a necessidade de medidas mais eficazes para possibilizar a participação efetiva de todas as pessoas não apenas na educação, mas lazer, esportes, trabalho e vida social. È um esforço global para combater o modelo médico de discapacidades e pensar em funcionalidade, não discriminação, participação global", diz.

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O primeiro dia do encontro foi pautado por discussões sobre mídia e pessoa com deficiência, e os diferentes tipos de acessibilidade. Rosinha do Adefal ressaltou o papel da dos Jogos Paralímpicos para a mudança de perspectivas que podem inspirar outras cidades, lembrou que o evento não teve a mesma cobertura da mídia que os Jogos Olímpicos e reforçou a importância da mudança de atitudes e olhares.

Temas como inclusão escolar, deficiência psicossocial, empoderamento, direito à vida independente e a 'Agenda 2030 - O futuro que queremos' estão na programação.

O evento é transmitido em tempo real pela TV ONU no link http://webtv.un.org/.

 Foto: Estadão
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