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Diversidade e Inclusão

Consolidar Dorina quer melhorar contratação de pessoas com deficiência

Parceria entre a Consolidar - Educação Inclusiva nos Negócios e a Fundação Dorina Nowill para Cegos será apresentada oficialmente na Reatech 2015, que começa no dia 9 de abril, em São Paulo.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
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Imagem: Reprodução Foto: Estadão

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"Para que se cumpra efetivamente a Lei de Cotas e haja a real inclusão profissional de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a empresa deve se 'reeducar', ou até mesmo se educar, para receber esse perfil de colaborador", defende o empresário Marcelo Pires, fundador da Consolidar - Educação Inclusiva nos Negócios, que firmou uma parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, para ampliar a conscientização e oferecer soluções que melhorem o processo de contratação de pessoas com deficiência.

A união será apresentada oficialmente no stand 418 (Rua 400) da Reatech 2015, realizada em São Paulo, entre os dias 9 e 14 de abril.

Segundo o empresário, essa preparação requer a conscientização de gestores, líderes e colaboradores sobre do universo da pessoa com deficiência "o que chamamos de cultura inclusiva, ou seja, a empresa como um todo deve ser sensibilizada e receber informações sobre a importância de se promover a diversidade humana, enxergando as competências das pessoas com deficiência, antes mesmo de sua deficiência", diz.

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Imagem: Reprodução Foto: Estadão

Para Marcelo Pires, é fundamental garantir a acessibilidade arquitetônica, oferecer ferramentas e tecnologias ideais para que o profissional exerça plenamente suas funções com o máximo de autonomia possível. "Essas iniciativas, aliadas ao estudo de oportunidades e perfil das vagas oferecidas dão à empresa condições básicas para a construção de um programa de inclusão profissional de pessoas com deficiência", afirma.

"Esta parceria é uma forma de atender melhor o mercado nas questões relacionadas à deficiência, com diferenciais e experiência para garantir, de fato, a inclusão profissional. A 'educação inclusiva nos negócios' é a ferramenta para que colaboradores, com e sem deficiência, e as empresas ganhem muito com essa contratação, levando sempre em consideração a pessoa, suas qualidades, competências e habilidades", ressalta Adermir Filho, Superintendente da Fundação Dorina.

Exemplos - A Consolidar Dorina já tem dois exemplos de sucesso para mostrar, ambos em empresas que se enquadram na Lei de Cotas. Na concessionária Rota das Bandeiras, do Grupo Odebrecht, foi desenvolvido um programa de inclusão que resultou na contratação de pessoas com deficiência auditiva para funções administrativas e operacionais, além de colaboradores com deficiência intelectual e física, também para funções administrativas e operacionais. Outro caso é a Padaria Real, em Sorocaba, no interior de São Paulo, que também está desenvolvendo um programa de inclusão.

A Lei de Cotas (8.213/1991) estabelece a reserva de vagas de emprego para pessoas com deficiência (habilitadas) ou para pessoas que sofreram acidentes de trabalho, beneficiárias da Previdência Social (reabilitados). A obrigação vale para empresas com 100 ou mais funcionários e as cotas variam entre 2% a 5% dos postos de trabalho. De acordo com o Art. 93, a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência.

Agenda:Reatech 2015Data: 9 a 14 de abrilLocal: São Paulo Expo - km 1,5 da Rodovia dos Imigrantes (consulte o mapa)Entrada gratuita

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São Paulo Expo - km 1,5 da Rodovia dos Imigrantes. Imagem: Reprodução Foto: Estadão
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