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Diversidade e Inclusão

Corpo em movimento para as pessoas com deficiência

'Corrida e Caminhada pela Inclusão' organizada pelo Instituto Olga Kos neste domingo, 25 de março, em São Paulo, marca o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta quarta-feira, 21/3. Participantes terão acesso gratuito ao Museu do Futebol. Inscrições ainda estão abertas.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


O Brasil tem aproximadamente 300 mil cidadãos com síndrome de Down, 30 mil em São Paulo, segundo informações do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK). Não é uma doença, mas uma condição causada pela trissomia do cromossomo 21 (presença de três cromossomos de tipo específico no organismo).

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É a ocorrência genética mais comum no mundo, registrada uma vez para cada 700 nascimentos. Não há nenhuma relação com etnia, país, religião ou condição econômica.

Nesta quarta-feira, 21 de março (21/3), é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, proposto pela Down Syndrome International em alusão à trissomia do 21.

Para celebrar a data, o Instituto Olga Kos promove neste domingo, 25 de março, a 'Corrida e Caminhada pela Inclusão', com largada prevista para 7h na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo.


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São dois percursos de corrida (cinco e dez quilômetros) e outro de quatro quilômetros para caminhada.

As inscrições custam R$ 100 (mais taxas) e ainda estão abertas (clique aqui). Todos os inscritos recebem camiseta, isotônico, squeeze, toalha, sacola, livro de arte e kit da corrida anterior. Os kits devem ser retirados com apresentação de documento de inscrição, recibo de pagamento e RG.

Quem tem mais de 60 anos (completos até 31/12/2018) e pessoas com deficiência devem comprovar essas condições. Para a retirada dos kits por terceiros é necessário apresentar autorização especifica e cópia de documento de identificação do inscrito.

Os três primeiros colocados de cada modalidade (masculino, feminino, pessoas com deficiência masculino, pessoas com deficiência feminino, pessoas em cadeira de rodas) ganham troféus. Quem completar a prova recebe uma medalha.

Participantes terão acesso gratuito ao Museu do Futebol. No ano passado, mais de 12 mil pessoas integraram o evento.

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SAIBA MAIS - Um cromossomo (ou cromossoma) é uma longa sequência de DNA com genes que determinam nossas características.

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Quando não há trissomia, o ser humano têm 23 pares de cromossomos (total de 46) em cada uma das células de seu organismo. Metade estava no espermatozoide do pai e a outra metade foi carregada no óvulo da mãe. Todos reunidos no momento da fecundação, na formação da primeira célula (ovo ou zigoto), que se dividiu para gerar o novo organismo.

O último par, com os cromossomos 45 e 46, define especificamente o sexo (XX é feminino e XY é masculino). Os outros 44 cromossomos, chamados de REGULARES (ou autossomos homólogos), estão em 22 pares e definem todas as nossas outras características.

TRISSOMIA - Quando um óvulo ou espermatozoide com 24 cromossomos é unido a outro óvulo ou espermatozoide com 23, ocorre a trissomia, que aparece especificamente no cromossomo 21. Essa diferença causa a condição chamada de síndrome de Down.

HISTÓRIA - O nome é uma referência ao médico inglês John Langdon Haydon Down, o primeiro a relatar, entre os anos entre 1864 e 1866, características da ocorrência genética. Não há registros anteriores ao século 19.

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John Down trabalhava na cidade de Surrey (Inglaterra), em uma clínica para crianças com atraso neuropsicomotor, e listou características físicas similares em filhos de mães acima de 35 anos, descrevendo as crianças como 'amáveis e amistosas'.

Influenciado pela Teoria da Evolução de Charles Darwin, explicou a síndrome e estabeleceu uma teoria étnica, com sugestão para um 'estado regressivo da evolução'. Inicialmente, as causas foram atribuídas a tuberculose, sífilis e hipotireoidismo, classificando as crianças como 'inacabadas'.

No período anterior à identificação da alteração cromossômica, muitos pacientes foram rejeitados e aprisionados em hospitais, época marcada por grande intolerância religiosa e cultural.

Somente em 1959, os cientistas Jerome LeJeune e Patricia Jacobs determinaram a trissomia do cromossomo 21 como causa da condição, a primeira alteração cromossômica verificada na espécie humana, já chamada de 'mongolismo', renomeada para Síndrome de Down aproximadamente uma década depois.

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