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Diversidade e Inclusão

Gol amplia acessibilidade com equipamento inédito no Brasil

Empresa aposta em solução simples para garantir independência e segurança a seus passageiros, inclusive pessoas com deficiência, no embarque e desembarque de aeronaves.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

Rampa é usada pela Gol desde agosto. Foto: #blogVencerLimites

Uma solução simples encontrada pela Gol para garantir a seus passageiros, inclusive pessoas com deficiência, acessibilidade, independência e segurança no embarque e desembarque de aeronaves foi apresentada nesta terça-feira, 27, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Trata-se de uma rampa móvel que chega aos aviões com facilidade, não precisa de motor para funcionar e permite a quem usa cadeiras de rodas, passageiros com grandes malas ou pessoas empurrando carrinhos de bebê acesso rápido, confortável e seguro.

Fernando Fernandes, que atua em conjunto com a Gol para questões de acessibilidade, participou do evento e publicou post no Facebook. Imagem: Reprodução Foto: Estadão

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No Brasil, a Gol é a primeira companhia aérea a usar esse tipo de rampa, mas o equipamento já é encontrado e alguns dos principais aeroportos do mundo. Além da fácil mobilidade, a rampa tem uma cobertura que protege os usuários da chuva, algo que parece óbvio, mas muitas vezes é esquecido. E sua iluminação é limpa, fornecida por energia solar, com autonomia de até 24 horas com as baterias totalmente carregadas.

Promover a ampliar a acessibilidade em aeroportos é uma missão complexa, que exige muito mais do que boa vontade. Existem muitas regras de segurança que devem ser obedecidas. E também normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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Equipamento não tem motor e pode ser transportado com facilidade. Foto: #blogVencerLimites

"Cada aeroporto tem um tipo de restrição, de limitação. São os 'envelopes de segurança' que nós precisamos respeitar. Essa rampa poderia ter uma inclinação muito menor, mas isso a tornaria mais larga e ela iria invadir o espaço do box de outra aeronave", explica Keila Macedo, coordenadora do setor de Above The Wings (Acima das Asas) da Gol.

"E as normas da ABNT são diferentes para cada aspecto do equipamento. Nosso principal ponto de atenção foi a inclinação. A primeira versão da rampa tinha um ângulo muito elevado e a experiência de acesso, principalmente para os cadeirantes, não era favorável", diz a especialista.

Ângulo de inclinação recebeu atenção especial. Foto: #blogVencerLimites

A companhia usa o equipamento em Congonhas e no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, desde agosto, com o teste real feito durantes os Jogos Olímpicos e Paralímipicos Rio 2016. A meta é ampliar a quantidade.

"Nossa intenção é aumentar o número de rampas no próximo ano, mas precisamos definir quais serão os locais mais adequados para levar esse tipo de equipamento. Ainda não definimos os números porque isso também depende de uma integração com o aeroporto, porque precisamos de um local para guardar o equipamento", afirma o diretor de operações aeroportuárias da Gol, Randall Aguero.

Iluminação da rampa é feita com uso de energia solar. Foto: #blogVencerLimites
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