Curta Facebook.com/VencerLimitesSiga @LexVenturaMande mensagem para blogvencerlimites@gmail.comO que você precisa saber sobre pessoas com deficiência
A tecnologia é amiga da acessibilidade e, neste sentido, tem sido usada, cada vez mais, como ferramenta de transformação e de integração, contrariando a teoria de que computadores, tablets, smartphones, videogames e outros equipamentos isolam as pessoas. Ao invés de transferir para dispostivos eletrônicos a responsabilidade pela educação, pais e professores encontram na aplicação correta desses instrumentos uma forma bastante eficiente de ampliar a inclusão.
Em Blumenau (SC), aproximadamente 700 alunos da Escola Municipal Adelaide Starke têm a oportunidade de experimentar essa realidade por meio de uma mesa digital com jogos educativos, resultado de um projeto piloto para uso desse equipamento na educação inclusiva. A escola, que aplica o Atendimento Educacional Especializado (AEE), é referência na região do Vale do Itajaí e tem 33 alunos com deficiência.
A PlayTable, apresentada no ano passado, foi um dos destaques da Campus Party e já está em uso por 350 escolas do País, em um total de 650 equipamentos. "Crianças aprendem melhor e mais rápido quando recebem conteúdo associado a jogos e diversão, mas isso não substitui a fundamentação teórica e o apoio de professores e pedagogos", afirma Marlon Souza, diretor da PlayMove, empresa que desenvolveu o dispositivo após três anos de pesquisa.
A empresa, que tem artistas e desenvolvedores alinhados com a ludopedagogia, especializados no desenvolvimento de games, fornece capacitação aos professores e acompanha o andamento das atividades por meio de encontro mensais.
