PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Diversidade e Inclusão

Teste e avaliação do Honda Fit 2015

A Honda convidou o blog Vencer Limites para testar o Fit 2015. A única adaptação deste carro, o Comando Manual CM70 da Cavenaghi, que permite aceleração e frenagem manuais, não é o foco desta avaliação. Mantivemos atenção direta aos itens da configuração de fábrica, como dirigibilidade, conforto, segurança, espaço interno, etc.

Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


 Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

----------

O transporte de pessoas com deficiência ainda é um desafio, tanto para as montadoras de veículos, que não têm foco no motorista ou passageiro com deficiência, quanto para o poder público, no que tange ao transporte coletivo. Dificuldades existem em todas as classes sociais, mas as diferenças de renda acabam por determinar qual será a modalidade usada.

Uma excessão neste cenário é a Honda, que convidou o blog Vencer Limites para testar o Fit 2015. No ano passado, a empresa vendeu, no Brasil, segundo dados da própria montadora, 10.900 carros para pessoas com deficiência, e foi a líder neste segmento. O motivo para esse resultado é a preocupação da companhia em manter nos veículos Civic, City e Fit uma série de detalhes, em todos os modelos, que proporcionam melhor acesso e uso, para pessoas com e sem deficiência.

O modelo avaliado, na cor Azul Netuno - câmbio automático CVT, motor 1.5V SOHC i-VTEC FlexOne, com 116 cv - custa aproximadamente R$ 68.900,00. Se você tem a CNH para pessoa com deficiência e já pode usar os benefícios, como isenção de IPI, ICMS, IPVA e IOF, este carro sai por algo em torno de R$ 48.500,00.

Publicidade

A única adaptação deste carro, o Comando Manual CM70, da Cavenaghi, que permite aceleração e frenagem manuais, não é o foco desta avaliação. Mantivemos atenção direta aos itens da configuração de fábrica, como dirigibilidade, conforto, segurança, espaço interno, etc.

Avaliação - O principal destaque do carro é a possibilidade de múltiplas configurações do espaço interno. Por se tratar de um veículo compacto, chama atenção a capacidade de carga. Com manuseio fácil de todos os bancos, transportar equipamentos de acessibilidade, como cadeiras de rodas e andadores, se torna simples. Assim como é bem mais fácil, para uma pessoa com restrição de movimentos, entrar e sair do veículo, porque a distância entre o banco e o solo é curta. A instalação do comando CM70, da Cavenaghi, impede a mudança de altura do volante, 'efeito colateral' de um equipamento que não faz parte do projeto original do veículo. A dirigibilidade, com a manopla acoplada ao volante, é boa. Acelerar e frear com a mão requer habilidade específica, por isso se torna fundamental frequentar a autoescola antes de sair por aí. O motor é forte. O Honda Fit 2015 atende bem às necessidades de pessoas com deficiência que podem dirigir. O preço pode ser um obstáculo, porque mesmo com todas as isenções possíveis, o carro não sai por menos de R$ 40 mil.


 Foto: Divulgação

"É menos para a máquina e mais para o homem", diz Marcos Martins de Oliveira, gerente comercial da Honda Automóveis. Ele afirma que essa filosofia - a busca pela redução da quantidade de equipamentos e o aumento do espaço - é uma caraterística dos veículos da marca, detalhe que garantiu o sucesso de vendas.

Outro detalhe que mostra sensibilidade da montadora no que diz respeito às pessoas com deficiência é o Honda Conduz, projeto que certifica as concessionárias. "Fazemos visitas e vistorias, verificamos toda a acessibilidade, rampas, banheiros, vagas reservadas em estacionamentos e treinamos os vendedores", diz Marcos. "Temos 209 lojas certificadas e os estabelecimentos de médio e grande porte têm vendedores exclusivos".

Publicidade

Além disso, a Honda dá suporte para ajudar o motorista, em parceria com despachantes, e explica o 'caminho das pedras' para quem busca a CNH especial e tenta obter a isenção de IPI e ICMS, benefício válido para carros com preço de mercado de, no máximo, R$ 70 mil.


 Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

Adaptações - O dinheiro economizado com isenção de IPI e ICMS ajuda a pagar, quando necessário, a instalação de equipamentos, procedimento que pode ser bastante caro. De acordo com Raul Oliveira Neto, gerente comercial da Cavenaghi (principal empresa brasileira especializada neste serviço), o acelerador de mão, que não sai por menos de R$ 1.200, e o inversor de pedal, que custa pelo menos R$ 770, são os mais pedidos. "A definição do equipamento a ser utilizado é feita pelo médico do Detran. No caso da Cavenaghi, os equipamentos são criados especificamente para cada veículo e ajustes podem ser feitos, quando necessários, para cada motorista", explica. Um elevador custa aproximadamente R$ 10 mil. Segundo Raul, todos os veículos podem ser adaptados, mantendo a funcionalidade original.

----------


Publicidade

 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação


 Foto: Divulgação
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.