
A TIM Brasil firmou uma parceria com o 'Giulia - Mãos que Falam' para viabilizar o lançamento nacional do aplicativo. O projeto criado pelo professor Manuel Cardoso permite a comunicação eficaz, em tempo real, entre pessoas com deficiência auditiva que usam a Língua Brasileira de Sinais e aqueles sem qualquer fluência no idioma.
Com o Giulia instalado no smartphone, o usuário prende o aparelho ao antebraço com uma braçadeira equipada com sensor. A pessoa faz os sinais, que são imediatamente traduzidos em áudio para a língua portuguesa. O app também intepretação em Libras as palavras de uma conversa.
O aplicativo tem base em inteligência artificial. A braçadeira capta os sinais biológicos dos músculos do antebraço e da mão, transmite por bluetooth ao smartphone em áudio e sinais executados por um avatar. O Giulia tem ainda funções como despertador, babá eletrônica, conferência e até emergência.
A ação faz parte de uma série de iniciativas do programa TIM Acessível, que promove o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho e a inclusão por meio da tecnologia. A empresa investe no talento de pessoas com deficiência e na educação inclusiva. No ano passado, a operadora lançou os 'Emoti Sounds', figuras com áudio real que apresentam ao usuário a verdadeira emoção do ícone usado, projeto desenvolvido com colaboração do Instituto Benjamin Constant.
O #blogVencerLimites foi ao Rio de Janeiro, a convite da TIM Brasil, para conhecer os detalhes da parceria, apresentados nesta terça-feira, 13, na sede do INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos).
"A meta é ampliar a acessibilidade ao dar visibilidade e capilaridade ao projeto, oferecendo especialmente a empresas uma solução inovadora para ampliar a inclusão de pessoas com deficiência no quadro de colaboradores", diz Janilson Bezerra, diretor de negócios e inovação da TIM Brasil. "Queremos identificar e trabalhar em parceria com empresas interessadas em negócios complementares", destaca o executivo.
"Muitas pessoas com deficiência auditiva, principalmente aquelas que nascem surdas nos estados mais pobres, não foram alfabetizadas. Isso exclui do acesso à Educação, criando uma dificuldade ainda maior de ascensão social", afirma o professor Manoel Cardoso.
O aplicativo está livre para download no Google Play. Neste momento, alguns smartphones não suportam a tecnologia. No site do projeto está uma lista de dispositivos que aceitam o software.
