Foliões aprovam carnaval paulistano, mas se queixam da sinalização, aponta pesquisa da Prefeitura

O gasto médio durante a festa neste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, saltou de R$ 519 para R$ 663

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Por Paula Felix
Atualização:

SÃO PAULO - Uma pesquisa realizada no fim de semana de pré-carnaval (3 e 4) e nos primeiros dias oficiais da festa (9, 10 e 11) sobre o carnaval de rua na capital apontou que quase 90% dos foliões querem que o evento continue sendo apoiado pela Prefeitura.

O levantamento foi feito com 1.104 pessoas pelo Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (SPTuris), a empresa municipal de turismo.

Nesta terça-feira de carnaval, a Av. 23 de Maio foi palco para o Bloco dos Invertidos Foto: Felipe Rau/Estadão

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A pesquisa mostrou que 7% dos frequentadores dos blocos eram de outras cidades e 1%, de outros países. Além disso, 20,9% dos entrevistados afirmaram terem recebido amigos e parentes em casa por causa do evento. No ano passado, foram 13,2%.

O gasto médio durante a festa neste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, saltou de R$ 519 para R$ 663.

Mais de 70% dos entrevistados afirmaram terem se sentido seguros durante os desfiles e, entre os frequentadores, 68,9% disseram que a organização melhorou em relação aos anos anteriores.

A sinalização foi o ponto mais criticado pelos foliões que foram para o carnaval de rua. Segundo a pesquisa, 49,2% dos entrevistados acharam que os tótens de informação e a sinalização das ruas não eram suficientes.

O porcentual de estreantes na folia de rua manteve-se relativamente estável em relação ao ano passado:  35,3%.

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Segundo a SPTuris, o índice de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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