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Acusado de seqüestrar ônibus no Rio ganha liberdade

André Luis é acusado de manter a ex-mulher e outros 55 passageiros reféns

Por Agencia Estado
Atualização:

O camelô André Luis Ribeiro da Silva, de 35 anos, acusado de seqüestrar o ônibus 499 (Cabuçu-Central), no último dia 11 de novembro, na Rodovia Presidente Dutra, obteve liberdade provisória, nesta sexta-feira, 27. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o benefício foi concedido pelo desembargador Marcus Quaresma Ferraz, da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que deferiu liminar na ação de habeas corpus impetrada pela defesa do camelô. A decisão cassou uma liminar anterior deferida no dia 30 de dezembro do ano passado, durante o Planto Judiciário. Na ocasião, o desembargador Carlos Santos de Oliveira havia suspendido decisão do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Criminal da Comarca de Nova Iguaçu, que concedera liberdade provisória a André Luiz no dia 28 de dezembro. Silva fez da ex-mulher Cristina Ribeiro, de 36 anos, refém junto com 55 passageiros que estavam dentro do ônibus, na Rodovia Presidente Dutra, em Nova Iguaçu, por se sentir traído por ela. O Ministério Público o denunciou por seqüestro. Porém, em depoimento prestado à Justiça no dia 19 de dezembro, passageiros disseram que, ao perceberem que a ação não se tratava de assalto, decidiram permanecer no veículo por temerem que a situação terminasse em tragédia, com a morte do casal. Ainda segundo o TJ-SP, durante o seu interrogatório, o camelô confessou que cometeu os crimes contra a ex-mulher, mas alegou ter entrado no ônibus para fugir da polícia, pois temia ser morto. Ele disse, no entanto, que estava arrependido.

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