RIO - Pais de alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, continuam comparecendo à unidade para receber informações sobre o retorno às aulas. Muitos deles relataram à direção da escola que os filhos estão traumatizados e não querem mais estudar no colégio.
Alguns encontraram soluções alternativas para que os filhos voltem a estudar. Este foi o caso da costureira Rosângela da Costa Cruz, de 46 anos, mãe de Lorrainy Cruz de Oliveira, de 15 anos, que se matriculou e voltou a estudar a pedido da filha, que revelou que estava com medo de ir sozinha para a escola.
No entanto, algumas mães de vítimas estão revoltadas com a falta de segurança no colégio e anunciaram que vão processar a Prefeitura do Rio. "Há um mês, eu vim entregar um lanche e não me deixaram passar do portão. Como é que este assassino entra e sobe as escadas para matar as crianças? Eu e outras mães vamos acionar a Prefeitura na Justiça para que este caso não fique impune", disse Noeli da Silva Rocha, de 38 anos, mãe de Marianna, que morreu no massacre.