Amigos e familiares prestam últimas homenagens a dançarino morto no Rio

Cerca de 500 pessoas acompanharam o enterro do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, de 26 anos, no cemitério São João Batista, em Botafogo

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Por Thaise Constâncio
Atualização:

RIO - Cerca de 500 pessoas acompanharam o enterro do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, de 26 anos, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio. Ele foi sepultado sob aplausos, queima de fogos de artifício e gritos de "Justiça", "Polícia assassina" e "Fora UPP".

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Grávida de oito meses, Jaqueline Cristina Fernandes, uma das irmãs mais velhas de DG, desmaiou e foi socorrida em um corredor do cemitério. O irmão mais novo do dançarino, Leonardo Pereira, de 19 anos, também estava muito abalado e foi retirado de perto do túmulo pelo pai, o pintor Paulo César Calazans Pereira, de 50 anos. "Você tem noção da dor que eu estou sentindo aqui dentro? É um buraco enorme. Eles humilharam o meu irmão", disse Leonardo, chorando.

Mototaxistas do morro dos Tabajaras, onde DG trabalhou antes de se tornar dançarino, e colegas de trabalho do programa Esquenta, da Rede Globo enviaram coroas de flores para prestar a última homenagem ao dançarino.

A apresentadora Regina Casé também enviou uma coroa de flores e comparecerá ao enterro marcado para as 15h desta quinta-feira, no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.

Por volta das 13h um grupo de mototaxistas de diversos morros da cidade e um grupo de mulheres vestidas de branco se reunirão no Pavão-Pavãozinho para protestar contra a morte de Douglas. Eles caminharão até o cemitério São João Batista.

O pai de Douglas, Paulo César Calazans Pereira, de 50 anos, passou mal ao saber da morte do filho e precisou ser internado. Ele chegou ao cemitério por volta das 11h30 desta quinta e ainda não conversou com a imprensa.

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