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Após confronto, policiamento é reforçado perto da casa de Cabral

Carros da PM e seguranças à paisana estão no local; seis manifestantes foram presos e quatro policiais militares ficaram feridos durante protesto na noite de quinta-feira

Por Marcelo Gomes
Atualização:

RIO - O policiamento continua reforçado na Rua Aristides Espínola, no Leblon, na zona sul do Rio, onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB), cerca de 12 horas depois que um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia e foi dispersado com bombas de gás lacrimogêneo. A confusão ocorreu durante um protesto que começou às 18 horas de ontem na porta da casa de Cabral. Seis manifestantes foram presos e quatro policiais militares ficaram feridos durante confronto.

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Três carros da PM estão estacionados na esquina com a avenida Delfim Moreira, na orla, e outros três veículos da polícia estão no outro extremo do quarteirão, na esquina com a Rua General San Martin. Também há viaturas da PM paradas nas esquinas da orla com ruas paralelas à Aristides Espínola.

Pelo menos três carros pretos que, embora descaracterizados, pertencem à equipe de segurança pessoal do governador, estão parados nas cercanias da casa de Cabral. Seguranças à paisana estão distribuídos por cerca de 300 metros de extensão da rua.

Funcionários de um edifício que fica na esquina da Delfim Moreira com a Aristides Espínola e teve vidraças estilhaçadas e sujas de tinta trabalham na limpeza do imóvel.

A Avenida Delfim Moreira, onde latas de lixo foram incendiadas por manifestantes durante o protesto da noite passada, já está praticamente limpa. Restam apenas manchas de tinta no asfalto e resquícios de uma mensagem de protesto ("Fora Cabral") pintada no asfalto.

A psicóloga Rosália Mendes, de 63 anos, disse que a manifestação estava pacífica até que, por volta das 22 horas, as luzes dos postes da Avenida Delfim Moreira teriam sido apagadas. "Eu estava no protesto. O movimento era pacífico e bonito, até que apagaram a luz da praia e começou a confusão. Acho que, conforme foi aumentando o número de manifestantes, a polícia deve ter recebido uma ordem para agir", disse a moradora do Leblon.

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