Ataque do PCC não merecia tanto espaço na mídia, diz Saulo

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Por Bruno Paes Manso e Marcela Spinosa
Atualização:

Oito meses depois de deixar o governo , o ex- secretário da Segurança Pública de São Paulo Saulo de Castro Abreu Filho não abandonou o gosto pela polêmica e responsabilizou a mídia por superdimensionar a ações do Primeiro Comando da Capital (PCC). Vivendo um "período sabático" para "descansar e dormir depois de doze anos sem férias", Saulo disse que acredita que os sucessivos ataques feitos no ano passado foram ações com finalidade política. "Eu cansei de repetir. Isso é plano político. Tem gente por trás chuchando essa turma. Isso é coisa dos perueiros. Falei isso 500 vezes. Claro que foi isso. Acabou por quê? Você na sua vida já viu bandido atirar na polícia? Depois que começa, é difícil segurar". Ele disse que os ataques acabaram superdimensionando a força do PCC para a opinião pública. Para o ex-secretário, a imprensa teve importante papel para isso. Segundo ele, as imagens repetidas pela televisão acabaram dando a impressão de que os atentados continuavam. APREENSÃO A polícia apreendeu 1,6 tonelada de maconha entre 8 toneladas de arroz em depósito da zona sul, na sexta-feira. O arroz seria doado para familiares de presos do PCC.

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