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Avião pousa de barriga no Aeroporto de Belo Horizonte

Não há feridos, mas Aeronáutica deve investigar as causas do acidente com o avião que transportava malotes

Por Eduardo Kattah
Atualização:

Um avião bimotor foi obrigado a fazer um pouso forçado na noite de quarta-feira, 13, no Aeroporto da Pampulha, zona norte de Belo Horizonte. De acordo com informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), às 21h59, a aeronave BE 55 pousou de "barriga" na pista do aeroporto.   O avião pertence a uma empresa de táxi aéreo e havia partido de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro. A aeronave transportava malotes bancários e era ocupada apenas pelo piloto e pelo co-piloto. Ninguém ficou ferido.   Peritos da Aeronáutica estiveram no local e um laudo irá apontar as causas do incidente. Antes do pouso forçado, a torre de controle do aeroporto não teria sido informada pelo piloto sobre qualquer problema.   A assessoria da Infraero alegou cumprimento a determinação da Aeronáutica e não divulgou os nomes do piloto e co-piloto, bem como o prefixo da aeronave. Eventuais danos ao bimotor também não foram relatados.   O incidente levou à interrupção das operações de pouso e decolagem no aeroporto até o início da madrugada de quinta. A pista só foi liberada às 0h45.   Segundo a Infraero, a interdição por mais de duas horas não atrapalhou as operações programadas na Pampulha. Na quinta-feira, o aeroporto operou normalmente para pousos e decolagens, conforme a estatal.   Vôos regionais   Desde março de 2005, a Pampulha concentra vôos regionais. Os vôos interestaduais foram transferidos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana da capital mineira.   A transferência foi feita com base num acordo firmado em agosto de 2004 entre o governo de Minas, a Infraero, o antigo Departamento de Aviação Comercial Civil (DAC) e as companhias aéreas.   A medida interrompeu os problemas de superlotação, acomodação e conforto para os passageiros que utilizavam o terminal localizado em Belo Horizonte.   Na época, o Sindicato Nacional dos Aeroportuários fez várias denúncias de falta de segurança nas operações de vôo.

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