Bernardo reabre negociação para reajuste à Polícia Federal

Policiais federais reivindicam 30% de reajuste e fazem paralisação nesta quarta

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, marcou para às 15 horas de quinta-feira, 19, uma discussão técnica com dirigentes da Polícia Federal, que reivindicam pagamento da segunda parte de reajuste salarial de 30%, acertado em 2006. Nesta quarta-feira, 18, agentes da Polícia Federal de todo o País realizam uma paralisação de 24 horas, reivindicando o reajuste prometido. A reunião foi marcada durante audiência, no início da tarde desta quarta, quando Paulo Bernardo recebeu os deputados federais Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) e Laerte Bessa (PMDB-DF), que defendem os interesses dos policiais federais. Itagiba foi delegado da Polícia Federal Bessa, delegado de Polícia Civil. Ambos fazem parte da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. Nesta quarta, os policiais federais iniciaram uma paralisação de 24 horas em frente às superintendências e delegacias do DPF nos 26 estados e em Brasília. A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) estima que 9 mil funcionários da categoria estão de braços cruzados em todo o País. Foram realizados atos públicos, com a leitura de um manifesto. Em Brasília, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal se uniram e fizeram, juntas, a paralisação e uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios. A manifestação foi decidida em assembléias convocadas pelas entidades representativas de classes da PF: delegados, peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas. Os policiais federais reivindicam reajuste salarial de 30%, estipulado em acordo firmado em fevereiro de 2006 pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o Grupo das Entidades Representativas de Classe da PF. Nesse documento, o governo se compromete a repor perdas salariais das carreiras por meio de reajuste de 60% dividido em duas parcelas de 30%. A primeira foi quitada em junho. A outra parcela deveria ter sido depositada em dezembro, mas não foi. (Com Agência Brasil.)

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