Bloco Eu acho é Pouquinho agita crianças em Olinda

Dragão chinês trouxe chupeta para versão infantil do Eu Acho É Pouco

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Por Alice Ferreira
Atualização:

As fantasias em cores amarela e vermelha anunciam nas ladeiras de Olinda que esta segunda-feira, 3, é dia do bloco Eu Acho é Pouquinho, a versão infantil de uma das agremiações mais famosas do carnaval da cidade, o Eu Acho é Pouco.

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Munido do tradicional dragão chinês e de orquestra de frevo, o bloco começou a concentração ainda no começo da amanhã, na Rua São Bento, e iniciou o desfile por volta das 9h.

O Eu Acho é Pouquinho seguiu para o polo infantil, na Praça do Carmo, onde são realizadas oficinas e shows. Nesta segunda, o local terá contação de história, oficina de maracatu e desfile de agremiações como os bonecos gigantes mirins, às 16h30.

A manicure Daniele Santos, 27 anos, trouxe os três filhos para a folia. Ela brinca desde os 16 anoa no bloco e traz o filho mais novo, Flávio, 4, desde os primeiros meses de vida. "Meu pai trabalha no Eu Acho É Pouco. É o melhor bloco", disse.

O Grêmio Litero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho é Pouco foi criado em 1977, em Olinda, com a missão de reunir política e carnaval. A versão adulta pode ser vista duas vezes no carnaval.

No sábado, 1, foi realizado o primeiro desfile. O próximo acontece amanhã, às 17h, com saída do Largo do Mosteiro de São Bento, no Varadouro.

Trabalho Infantil. Os filhos dos comerciantes e ambulantes que estão trabalhando em Olinda durante o carnaval têm um espaço dedicado a eles. Eles contam com recreação e atividades lúdicas durante os dias de folia. A iniciativa visa reduzir os casos de trabalho infantil durante a folia e recebe crianças e adolescentes de 4 a 18 anos, entre 10h e 22h.

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Elas são atendidas por 130 profissionais e recebem refeições durante o dia. Ontem, 96 meninos e meninas foram atendidos no espaço. Segundo a prefeitura da cidade, 40 educadores sociais foram colocados nas ruas durante a folia para identificar situações de vulnerabilidade infantil.

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