Buscas a corpos soterrados na Pedreira Santa Teresa continuam

Acidente próximo à Rio-Santos aconteceu no dia 12 e matou dois funcionários no local

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Por Zuleide de Barros - O Estado de S. Paulo
Atualização:

SANTOS - O sol forte e as altas temperaturas que predominaram nesta quinta-feira, 21, em toda a região da Baixada Santista não desanimaram as equipes de resgate aos corpos dos dois trabalhadores soterrados no último dia 12, na Pedreira Santa Teresa, localizada na área continental de Santos, nas proximidades da Rio-Santos.

 

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Apesar de avançarem bem nos trabalhos de remoção de todo o entulho, o Corpo de Bombeiros deixou para hoje o desmonte de novas rochas, já que a pedreira contratou uma outra empresa de segurança para instalar câmeras que farão o monitoramento de todas as operações. Muitos turistas que vieram para o litoral deram uma parada em frente à pedreira, a fim de conhecer de perto o local do acidente, onde 30 mil toneladas de pedras, terra e vegetação vieram abaixo, engolindo um caminhão e uma retroescavadeira que eram conduzidos pelos dois operários: um com 15 anos de empresa e o outro com apenas um mês de contratação.

 

Outros dois trabalhadores conseguiram escapar do acidente e continuavam no local, pouco esperançosos de que seus companheiros sejam localizados com vida. Desde terça-feira, o trabalho de buscas vem contando com um equipamento cedido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o magnetômetro, que indica a proximidade com metais, objetivando a localização dos veículos. Do início das primeiras buscas até agora, já foram implodidas sete rochas.

 

Cães farejadores da Polícia Militar, sediados no quartel do Ipiranga, na capital, foram trazidos para ajudar os bombeiros. Como já atuaram em mais de vinte ocorrências semelhantes, como em Santa Catarina durante as fortes chuvas que provocaram deslizamento de encostas, eles têm sido considerados fundamentais na exploração do terreno, diminuindo o perímetro de buscas que foi reduzido para dez metros quadrados.

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