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Cabral diz que PM só agiu em reação a atos violentos de manifestantes

'Havia gente jogando pedra com interesse de conflito', afirmou o governador do Rio em nota sobre manifestação perto de sua casa que acabou em confronto

Por Luciana Nunes Leal e Marcelo Gomes
Atualização:

RIO - Em nota divulgada nesta sexta-feira, 5, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse que a Polícia Militar só agiu para dispersar manifestantes que protestavam perto de sua casa, no Leblon (zona sul), na noite de quinta-feira, em reação a atos violentos. Em outra nota, a Polícia Militar diz que foi "atacada a pedradas no Leblon" e informa que três policias ficaram feridos e seis pessoas foram presas. O policiamento foi reforçado no local nesta manhã.

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"Lamento que, entre os manifestantes próximos à minha casa, tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito. A PM esteve presente e se comportou de forma pacífica para garantir a manifestação e somente agiu depois que as agressões se tornaram insustentáveis, sob risco de depredação de portarias, prédios, automóveis, e risco de pedradas em pessoas, por parte daqueles que estavam dentro da manifestação com esse intuito", diz o governador.

Segundo a PM, cerca de 200 policiais acompanharam a manifestação, na Rua Aristides Espínola. "Os policiais que fizeram o isolamento de segurança da rua permaneceram parados em linha durante toda a manifestação. Em nenhum momento houve, por parte da PM, qualquer tentativa de impedir o direito de se manifestar, mesmo diante de provocações e ofensas", diz a nota da polícia. Segundo a PM, às 23h40 "a tropa da PM foi atacada a pedradas pelo grupo que usava máscaras e tentou romper o cordão de isolamento".

A nota diz ainda que os policiais usaram spray de pimenta e bombas de efeito moral pra dispersar o grupo. "Três promotores de Justiça Estadual acompanharam e consideraram legítima a ação da PM", diz a polícia.

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