
Carol Pires e Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo
29 Outubro 2010 | 00h00
Ainda enfrentando dificuldades, agarrando-se a papéis e cometendo gafes, Weslian exaltou a gestão do marido, Joaquim Roriz, e questionou as alianças do adversário. Quando o tema sorteado foi "corrupção", a candidata indagou Agnelo sobre a sua chapa, que reúne deputados acusados de envolvimento no "mensalão do DEM". O petista respondeu que seus aliados são "ficha limpa"e defendeu o vice na coligação, Tadeu Filippelli (PMDB), ex-aliado de Joaquim Roriz.
No bloco seguinte, o petista questionou Weslian sobre depoimentos exibidos pelo programa do PSC, em que pessoas o acusam de envolvimento em desvios de recursos durante sua passagem pelo Ministério do Esporte. Agnelo rebateu dizendo que as denúncias exibidas no programa são "mentirosas, sórdidas", feitas por pessoas com "ficha policial". Em outro momento, Weslian chamou o petista de "nosso candidato" e "governador".
A ex-primeira dama prometeu trabalhar para que a saúde no DF volte a ser "primeiro mundo, que nem no governo do meu marido". Ela foi catapultada à disputa ao governo nove dias antes do primeiro turno. Virou cabeça de chapa após o impasse no Supremo Tribunal Federal quanto à vigência da Lei da Ficha Limpa, que barrou Joaquim Roriz.
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