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Catedral da Sé procura padrinhos

Quem se dispuser a assumir parte das despesas da reforma da igreja poderá divulgar o patrocínio

Por Sérgio Duran
Atualização:

O piso ainda não foi restaurado, as infiltrações não estão consertadas até hoje, o sistema de som acabou de ser reformado por R$ 85 mil e o órgão de 10.500 tubos e 329 comandos, o maior da América Latina, não é tocado há quase duas décadas. Para mudar essa situação, os dois novos curas da Catedral da Sé, o maltês Pedro Fenech e o paulistano Renato Cangianeli, trabalham para criar um grupo de padrinhos da igreja, o que remonta à própria história da construção do templo, patrocinado por famílias tradicionais da capital. Um grupo de leigos da Sé já foi montado para começar a convidar as famílias de possíveis patrocinadores, segundo o cura auxiliar Cangianeli. Quem se dispuser a assumir as despesas maiores poderá anunciar o patrocínio - não dentro da Igreja, claro. O polimento do piso de granito, que não foi feito durante o restauro pela empresa responsável, a Concrejato, ainda não foi orçado, porém o conserto do órgão de tubos já: o serviço custará R$ 1,5 milhão. ''''Receberemos, semana que vem, técnicos argentinos que farão outro orçamento'''', diz o cura Fenech. ''''Mas, no caso do órgão, o mais difícil não será consertá-lo e sim encontrar um organista. Sim, porque o instrumento acabou quebrando por falta de uso e acreditamos que pelo menos aos finais de semana deveria ser tocado'''', afirma. Após o restauro da Sé, a Concrejato assinou contrato de cinco anos para cuidar da manutenção do que foi restaurado.

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