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Chuvas: quase 78 mil afetados e seis cidades em emergência no RS

Cerca de 6 mil pessoas estão desalojadas e 4 mil desabrigadas; uma pessoa morreu

Por Carolina Spillari e Solange Spigliatti
Atualização:

SÃO PAULO - Já são sete as cidades que decretaram situação de emergência nesta sexta-feira, 22, por causa das chuvas no Rio Grande do Sul. Em todo o estado já são 77.901 pessoas afetadas, cerca de 6.482 desalojadas e 4.286 desabrigadas aproximadamente, segundo a Defesa Civil. Uma pessoa morreu.

 

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Segundo a Defesa Civil, o norte do estado é o mais afetado. Nos municípios que decretaram emergência, foram afetadas 2.277 pessoas em Novo Tiradentes; 6.350 em Arvorzinha; 286 em Lajeado; 12.500 em Encantado; cinco mil, em Sarandi; 800 em Santa Teresa; 9.500 em Bom princípio.

 

As cidades de Constantina, Pontão, Taquara, São Sebastião do Caí, São Jerônimo, Nova Bassano, Parobé, Três coroas, Igrejinha, Gramado, Itapuca, Guaporé, Arroio do Meio e Nova Araçá têm notificação preliminar de desastre, informou a Defesa Civil.

 

Segundo a Defesa Civil estadual, às 7h desta sexta-feira foram registrados aumentos nos níveis dos rios. Os maiores foram medidos no Rio Caí, em São Sebastião, com a marca de 13 metros, oito metros acima do nível de alerta que é de 5 metros, que passou a diminuir durante amanhã, e no Rio Taquari, que chegou aos 9,86 metros, que tem seu nível normal por volta das 7 metros.

 

Chuva. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), regional do Rio Grande do Sul, a chuva foi mais acentuada nas regiões da serra. A chuva que cai na região dos rios do Noroeste, Planalto e Serra desce em direção à Lagoa dos Patos. Como consequência, as cidades que estão ao longo desses rios são afetadas.

 

Abastecimento. A chuva prejudica o abastecimento de água em cidades atendidas pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Segundo a empresa, as cidades que enfrentam a falta de abastecimento são: São Sebastião do Caí, Montenegro e a localidade de Barreto.

 

Um dos principais motivos da interrupção do abastecimento é a falta de energia elétrica, segundo a empresa. Em muitos casos, as distribuidoras de energia elétrica são obrigadas a desligar o fornecimento por questões de segurança, determinando a interrupção do funcionamento dos bombeamentos. Também há casos de inundação das captações, o que determina a paralisação das operações até a volta das condições normais.

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Atualizada às 15h

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